Amsterdã – Como chegar?

Meu primeiro contato com Amsterdã foi há muitos anos, muito antes mesmo de eu visitar a cidade: vi um amigo meu usando uma camisa estampada com um cara mucho loco que dizia: “Amster-who? Amster-what? Amster-when?”.

Ou seja: minha primeira impressão é de que a cidade era a Gomorra da atualidade. Como normalmente acontece com nossos pré julgamentos, eu estava errado. Amster-whatever é muito mais que isso!

A chegada na Holanda, via aérea, é incrível. O país é praticamente plano, com campos coloridos que parecem cultivados por alguém com TOC, de tão geometricamente perfeitos. Além disso, eles são entrecortados por canais caprichosamente dragados para proporcionar a irrigação necessária.

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Um dos canais de Amsterdã

Deus fez o mundo. Os Holandeses fizeram a Holanda – agora sim faz todo o sentido!

Depois do desembarque e de recolher as bagagens, fui em direção ao terminal de onde partiam os trens. Eu já tinha pesquisado a rota e sabia que para chegar no hotel eu teria que pegar um trem e depois um metrô. Eu só não sabia que o terminal seria tão grande e eu ficaria confuso!

Não tenha medo de pedir informação.

Os holandeses são extremamente simpáticos e prestativos. E falam inglês muito bem. Ou seja, na dúvida peça informações que eles nunca irão te deixar na mão. Foi assim que eu descobri que se comprasse o tíquete do trem no guichê eu pagaria menos do que na máquina. Não me perguntem o porquê, eu simplesmente não sei. Além de mais barato, a funcionária me explicou onde pegar o trem, qual trem pegar e onde eu deveria desembarcar. E ainda escreveu tudo num papel e me deu.

Entrei no trem e desci na estação Lelylaan, onde faria a mudança para o metrô.

Na estação tem algumas máquinas que vendem os passes para o sistema de transporte (GVB). Comprei o passe para 3 dias, que custou 16,50 euro e pode ser usado em qualquer dos modais: tram, metro e ônibus. As máquinas permitem que você compre usando cartão de crédito e dinheiro (moedas ou notas). Elas não aceitam todas as notas, se não me engano a maior é de 20 euro.

Ao usar o passe pela primeira vez, lembre-se de validá-lo. Você faz isso inserindo numa abertura que vai marcar o passe com o horário do primeiro acesso. A partir daí ele começa a valer.

Depois da validação, você deve aproximar o passe da área de leitura, e você vai ouvir um bipe e as portas se abrirão para você (literalmente!). Para sair, o procedimento é o mesmo, com a diferença que serão ouvidos dois bipes.

Lembre-se de apertar o botão para sair.

Para sair dos trens, trams e ônibus há um botão que deve ser pressionado para abrir as portas. Você pode apertar antes do veiculo parar, sem problemas, pois as portas só abrirão quando ele parar. Só não esqueça do botão! Ah, e atenção com os trams, pois alguns possuem portas exclusivas para entrar ou sair (tem um adesivo indicando e uma cancela que evita o fluxo no sentido contrario).

 

Trams são os bondes que circulam pela cidade toda e são a melhor opção de locomoção. Cuidado pra não ser atropelado por um deles!

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Linha do bonde

De metrô, fui ate a estação Jan van Galenstraat, que fica do lado do meu hotel. Fiquei no The Student Hotel. Confesso que escolhi esse hotel porque paguei a estadia com bônus do meu cartão de crédito, mas no final acabou sendo uma boa escolha pois ele é muito bom e tem uma excelente infraestrutura (o que foi consolador depois de encarar um hostel não muito bom em Praga): academia, serviço de lavanderia e impressão, dentre outros. Esse hotel, como o próprio nome sugere, funciona como uma república onde moram vários estudantes, então o clima é bem jovem e descontraído (com uma marola sempre no ar, claro hehe).

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Rembrandtplein Square

Outro ponto positivo é que o tram 13 parava em frente ao hotel. Essa linha leva diretamente ao centro da cidade.

Depois do check-in feito, deixei as coisas no hotel e segui para ver a cidade (nessa altura eu já estava muito ansioso). A primeira parada foi no Museumplein, uma praça gigante cercada por museus (dentre eles o de Van Gogh e o Rijskmuseum) que concentra muita gente. É la que fica aquele letreiro famoso “I amsterdam” onde a galera tira foto entre ou sobre as letras. Pra conseguir tirar foto sem mais ninguém eu tive que acordar às 04:30 da manhã. Sim, valeu a pena!

 

De lá, andei ate o Hard Rock Cafe, onde fui jantar. O atendimento foi impecável, o chopp estava gelado e  comida maravilhosa. Enquanto comia, pesquisei um tal de um banquinho famoso por causa do filme A Culpa é das Estrelas, e fui à caça do famigerado “banquinho da Hazel Grace”. Ele fica na Leidsergracht 4, e geralmente está ocupado por alguém tirando fotos. O local é muito bonito, principalmente a noite, quando as luzes se acendem formando 3 arcos sobre o canal.

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Esperando desocuparem o tal do banquinho

Depois de andar mais um pouco pela cidade e seus canais, voltei para o hotel de tram 13 e fui descansar.

Os outros dias em Amsterdã foram recheados com mais passeios. Os lugares por onde passei foram:

Museumplein

Vondelpark

Albert Cuyp Market

Sarphatipark

Red Light District

Anne Frank House

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Fila modesta para a Casa de Anne Frank

Pra quem quer curtir os coffee shops, uma dica que recebi de uma local: procure os menos turísticos. Os melhores ficam no bairro Jordaan, que por sinal e um bairro muito gostoso e cheio de coisas interessantes para fazer.

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Space Brownie

De Amsterdam fui de ônibus para Bruxellas, com a Flixbus. O bus sai da estação Sloterdijk. A estação é bem grandinha entao eu fui um dia antes pra ter certeza de onde o ônibus saia. Realmente foi prudente fazer isso. Ou então, recomendo que vá com antecedência, porque o ponto fica fora da estação e não é tão óbvio assim. A viagem foi muito tranquila e confortável, apesar de o WiFi do bus não estar funcionando bem.

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